O sol raiava pelas janelas do Centro Cultural de Viavai presenteando com luz e cor mais uma tarde de Inverno Cultural. Foram precisas 120 cadeiras e mais houvesse para receber, no passado Domingo, o público de todas as idades que ouviram atentamente e aplaudiram com fervor o Rancho Folclórico do Centro Social Polivalente do Rabaçal e o Coral Quecofónico do Cifrão.

O Rancho Folclórico do Centro Social Polivalente do Rabaçal foi fundado em 22 de agosto de 1976, com o firme propósito de recolher, preservar e divulgar as tradições orais das suas gentes, perpetuando-as para gerações vindouras. Recorda, com o conjunto das suas danças, os tempos que alegraram e animaram as suas divertidas noitadas e romarias. Revive-se, com as suas cantigas, alguns dos alegres momentos que aliviavam árduas e longas horas de trabalho nas ceifas, nas vindimas e na apanha da azeitona, mas também os momentos de lazer e de meditação, como o Canto das Almas e as Procissões do Santíssimo e de Santa Maria Madalena, Padroeira do Rabaçal.
Na reconstituição do modo de trajar do povo do Rabaçal, este agrupamento folclórico utiliza tecidos tradicionais como o cotim, o sorrebeco, o burel, o riscado, a chita e a caxemira. No calçado encontramos o calfe e o couro. Os adornos estão igualmente presentes, com o açafate da mondadeira e tremoceira, as cestas da vindima e dos farnéis em dia de romaria, a corda, a manta do pastor, a canastra da queijaria, entre tantos outros.
Deste modo, fruto das suas recolhas, o Rancho Folclórico do Rabaçal procura representar, o mais fielmente possível, a cultura da sua terra e as origens do seu povo.

Historial do Coral Quecofónico do Cifrão Corria o ano de 1993 quando um grupo de estudantes da FEUC, pertencentes à Tesoural Tertúlia Irmandade das Sombras (grupo de fomento e divulgação das tradições académicas da Universidade de Coimbra na dita Faculdade), que tinham como hábito realizar serenatas às meninas que lhes partiam (e continuam a partir) os corações, decidiram dar um ar mais sério ao grupo, e apresentar os seus talentos musicais a uma outra franja de público que não teria possibilidade de os ouvir até então.
Começaram assim os ensaios regulares daquela que viria a ser a Tuna da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra! O Coral Quecofónico do Cifrão.
Ao reportório habitual das serenatas, constituído por temas populares do cancioneiro Coimbrão e nacional, foram-se juntando, pouco a pouco, composições originais elaboradas por elementos da Tuna, os quais constituem, hoje, a quase totalidade dos temas apresentados nas actuações. É a tuna de Faculdade mais antiga da Universidade de Coimbra.


PRÓXIMOS ESPETÁCULOS:

26 DE FEVEREIRO, DOMINGO
15h00 • Associação Cultural e Recreativa da Louriceira
Tu-Cá-Tu-Lá, S.A.
Vai ou Racha

INVERNO CULTURAL 2012, por todo o concelho, perto de si…