Villa Romana do Rabaçal
A Villa romana do Rabaçal está situada a 12 Km a sul de Conímbriga, parte integrante do território da antiga civitas, junto da via romana que ligava Olisipo (Lisboa) a Augusta (Braga), no atual concelho de penela, distrito de Coimbra.
Os trabalhos arqueológicos tiveram início no ano de 1984 com o apoio voluntário de especialistas, população, jovens, Junta de Freguesia do Rabaçal e Câmara Municipal de Penela.
A densidade de vestígios superficiais permitiu delimitar a área da villa (quinta agrícola),com cerca de 50 metros de largura por 150 metros de comprimento.
Da área rústica (alojamento de servos) e frumentária (celeiro, lagar, estábulos) conhecem-se alguns muros, pavimentos e canalizações. Esta área, separada da zona residencial por um valado, domina uma ligeira elevação a norte.
A área urbana (residência senhorial) de peristilo (pátio de coluna) central octogonal, orientado segundo os rumos da rosa-dos-ventos e construção adjacente em raios, situa-se a sul. A partir do átrio central estão definidas quatro áreas funcionais: entrada; atendimento e torre de vigia a sul; espaço de aproveitamento de luz e prolongamento visual sobre o horizonte a nascente; área de ligação a serviços a norte; zona nobre com quartos, oecus e triclinium a poente.
Os motivos figurativos dos mosaicos (estações do ano, quadriga e figura feminina sentada) e mesmo algumas composições geométricas e vegetalistas não têm semelhanças com o que existe em Portugal. No conjunto formam um grupo estilístico novo.
A cronologia da villa assenta no estudo da coleção de dezenas de moedas ai descobertas datadas de vários períodos do século IV depois de Cristo.
Os trabalhos arqueológicos tiveram início no ano de 1984 com o apoio voluntário de especialistas, população, jovens, Junta de Freguesia do Rabaçal e Câmara Municipal de Penela.
A densidade de vestígios superficiais permitiu delimitar a área da villa (quinta agrícola),com cerca de 50 metros de largura por 150 metros de comprimento.
Da área rústica (alojamento de servos) e frumentária (celeiro, lagar, estábulos) conhecem-se alguns muros, pavimentos e canalizações. Esta área, separada da zona residencial por um valado, domina uma ligeira elevação a norte.
A área urbana (residência senhorial) de peristilo (pátio de coluna) central octogonal, orientado segundo os rumos da rosa-dos-ventos e construção adjacente em raios, situa-se a sul. A partir do átrio central estão definidas quatro áreas funcionais: entrada; atendimento e torre de vigia a sul; espaço de aproveitamento de luz e prolongamento visual sobre o horizonte a nascente; área de ligação a serviços a norte; zona nobre com quartos, oecus e triclinium a poente.
Os motivos figurativos dos mosaicos (estações do ano, quadriga e figura feminina sentada) e mesmo algumas composições geométricas e vegetalistas não têm semelhanças com o que existe em Portugal. No conjunto formam um grupo estilístico novo.
A cronologia da villa assenta no estudo da coleção de dezenas de moedas ai descobertas datadas de vários períodos do século IV depois de Cristo.
Esta Villa Romana encontra-se a meia encosta do fértil Vale do Rabaçal com uma exposição privilegiada entre uma cumeada de árvores e um pequeno riacho, como recomenda Columella (séc. I d.C.).
A data provável da sua construção terá sido em meados do século IV d. C., como confirmam os achados, em especial a abundante numismática recolhida, e terá sido habitada até ao século V d.C. Séculos depois do abandono da Villa, esta foi parcialmente reocupada nos séculos XV e XVI como cemitério.
A investigação no terreno teve início em 1979 aquando da recolha de dados para a Carta Arqueológica do período romano na área de Conimbriga. Em 1984 iniciaram-se os trabalhos arqueológicos que prosseguiram sistematicamente até à atualidade.
A villa foi utilizada como habitação de uma família romana nobre, cujas terras ultrapassariam uma área de 100 hectares. O proprietário e família viviam numa residência nobre (pars urbana) e possuíam o seu próprio edifício de banhos (balneário), as necessárias instalações para criados (pars rustica) e as dependências dedicadas à lavoura (pars frutuaria).
Os pavimentos em mosaico estão integrados na residência senhorial que se desenvolve em redor de um pátio, cercado por 24 colunas, possui a toda a volta um corredor a partir do qual radiam todos os compartimentos. Num total de 27 espaços diferenciados, estão definidas 4 áreas funcionais: entrada, compartimentos de apoio vestíbulo e torre de belver, a sul; espaço de aproveitamento de luz e prolongamento visual sobre o horizonte, a nascente; área ligada a serviços, a norte; zona nobre com salas de aparato, onde se destaca o oecus e o triclinium, compartimentos de apoio e, provavelmente, uma estrutura basilical, a poente.
Os pavimentos em mosaico assumem aqui uma função maioritariamente estética. Revestem o solo dos compartimentos com tesselas em pedra calcária, vidro e cerâmica, com um variado cromatismo, que compõem painéis de motivos geométricos, figurativos e vegetalistas.
A data provável da sua construção terá sido em meados do século IV d. C., como confirmam os achados, em especial a abundante numismática recolhida, e terá sido habitada até ao século V d.C. Séculos depois do abandono da Villa, esta foi parcialmente reocupada nos séculos XV e XVI como cemitério.
A investigação no terreno teve início em 1979 aquando da recolha de dados para a Carta Arqueológica do período romano na área de Conimbriga. Em 1984 iniciaram-se os trabalhos arqueológicos que prosseguiram sistematicamente até à atualidade.
A villa foi utilizada como habitação de uma família romana nobre, cujas terras ultrapassariam uma área de 100 hectares. O proprietário e família viviam numa residência nobre (pars urbana) e possuíam o seu próprio edifício de banhos (balneário), as necessárias instalações para criados (pars rustica) e as dependências dedicadas à lavoura (pars frutuaria).
Os pavimentos em mosaico estão integrados na residência senhorial que se desenvolve em redor de um pátio, cercado por 24 colunas, possui a toda a volta um corredor a partir do qual radiam todos os compartimentos. Num total de 27 espaços diferenciados, estão definidas 4 áreas funcionais: entrada, compartimentos de apoio vestíbulo e torre de belver, a sul; espaço de aproveitamento de luz e prolongamento visual sobre o horizonte, a nascente; área ligada a serviços, a norte; zona nobre com salas de aparato, onde se destaca o oecus e o triclinium, compartimentos de apoio e, provavelmente, uma estrutura basilical, a poente.
Os pavimentos em mosaico assumem aqui uma função maioritariamente estética. Revestem o solo dos compartimentos com tesselas em pedra calcária, vidro e cerâmica, com um variado cromatismo, que compõem painéis de motivos geométricos, figurativos e vegetalistas.
Outras Informações:
Espaço-Museu
Horário: de terça a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00;
Encerra à segunda-feira e nos dias de Natal, de Ano Novo, na Sexta-feira Santa e no Domingo de Páscoa.
Preçário: sob consulta
Visitas gratuitas para jovens até aos doze anos, professores e animadores em visitas de estudo, investigadores e jornalistas no desempenho das suas funções.
Contactos: 239 561 856; museu.rabacal@cm-penela.pt
Villa romana
As visitas requerem agendamento e o acompanhamento de um técnico do Espaço- Museu.