Câmara Municipal de Penela

Rota do Património

1. Castelo de Penela 

Monumento Classificado    20º01'49'' N  |  8º23'24'' O

Da sua primitiva construção conseguimos encontrar vestígios no Quintal das Lapas e nas sepulturas antropomórficas. Do século XI e do Castelo Românico encontramos vestígios no atual Castelejo. A muralha exterior remonta aos séculos XIV e XV. É de salientar, além da Porta da Vila, tem uma outra porta, a que chamam da Traição ou dos Campos (inícios do século XIV), que apresenta uma abertura dupla em cotovelo, integrada numa torre, o que denota a influência da tradição muçulmana na fortificação portuguesa dos fins da Idade Média.

2. Igreja de São Miguel

40º01'53'' N   |   8º23'24'' O

O Foral de 1137 refere já a existência de uma igreja românica no interior da fortaleza. O monumento recebeu obras no século XV durante a regência do Infante D. Pedro. O templo que hoje se pode apreciar em estilo renascentista, resulta de uma grande intervenção efetuada na segunda metade do século XVI. A Capela-mor, toda ela revestida de talhas barrocas, na maioria do século XVII ou início do século XVIII. A imagem da Senhora com o Menino, esculpida por João de Ruão nos meados do século XVI (1530-1540).

3. Pelourinho de Penela

Monumento Classificado    40º01'45'' N  |  8º23'24'' O

Este pelourinho remonta à época medieval e compõem-se de uma coluna de fuste oitavado, da pinha e de três degraus. Inicialmente colocado no meio da praça da vila, hoje encontra-se na Rua 25 de Abril. O conjunto das quatro hastes de ferro que imitam serpentes e que suspendem da boca as argolas. Possui dois brasões semelhantes que respeitam, eventualmente, o brasão de armas do Concelho de Penela.

4. Igreja da Misericórdia

40º01'43'' N  |  8º23'24'' O

É uma igreja da segunda metade do século XVI, apesar de ter inscrito no seu portal o ano de 1616, no qual terá sido alvo de reforma. É de salientar que a qualidade da bandeira processional composta por duas pinturas evocativas da Piedade e da Senhora da Misericórdio, da autoria de Ernesto Condeixa. A porta principal apresenta elementos do Período Manuelino, Renascentista e Maneirista.

5. Igreja de Stª Eufémia

Monumento Classificado    40º01'44'' N  |  8º23'24'' O

Embora já existam referências a esta igreja em 1254, é atualmente um templo da época renascentista, com um corpo de três naves, toscanas, cobertura em madeira e cabeceira tríplice. Capela-mor abobada com retábulo barroco de talhas douradas. Dedicada ao Espírito Santo, onde existe um retábulo de pedra de Ançã, saído de uma oficina conimbricense em meados do século XVI, e uma escultura da Virgem com o Menino, gótica, dos finais do século XV, também de uma oficina coimbrã. A Pia Batismal é de estilo manuelino.

6. Parque das Águas Romanas

40º01'43'' N  |  8º23'33'' O

O Parque das Águas Romanas de Penela local de imprescindível visita, inspira-se em elementos clássicos do período Greco-Romano e na domus da Villa romana do Rabaçal, formalizado através de fragmentos de compartimentos que constituíam o antigo "palácio". De salientar que elementos lúdicos animam os espaços com atividades, ao nível cognitivo e físico, que nos remetem para a época clássica.

7. Convento de Santo António

Monumento Classificado    40º01'29'' N  |  8º23'20'' O

O convento foi fundado em 1578, contudo, o conjunto das construções (igreja, área residencial e anexos) datam do século XVIII. Nas mãos de particulares desde 1834, ano em que as Ordens Religiosas foram extintas, está hoje em elevado estado de degradação. O retábulo da capela-mor, de estilo maneirista, apresenta um excelente traçado e boas talhas. De mencionar também o conjunto dos azuleijos, setecentistas e de fabrico conimbricense, que apresentam painéis evocativos de passagens da vida de Stº António.

8. Igreja Matriz do Espinhal

40º00'45'' N  |  8º20'58'' O

A sua origem remonta à segunda metade do século XV e tem por patrono S. Sebastião. A pintura barroca sobre o arco triunfal, evocativa do Aparecimento de Cristo à Virgem. As três naves que compõem o corpo inteiro da igreja, separadas por arcadas de colunas jónicas. A Capela-mor de abóbada de meio-canhão, com retábulos de talha dourada de estilo barroco. As capelas colaterais, cobertass por cúpulas de quartelas, têm no interior retábulos de pedra em estilo renascentista coimbrão.

9. Igreja Matriz da Cumieira

 

Pensa-se que a Igreja já existiria no século XV. Invocando o mártir São Sebastião, este oráculo apresenta ainda vários elementos da época renascentista. De salientar que o sacrário barroco em talha dourada, que se encontra no altar de uma das capelas laterais, que apresenta duas tábuas pintadas com a representação do Ecce Homo.A abóbada renascentista da Capela do Sacramento, onde estão guardadas duas esculturas em calcário branco de Ançã, provenientes de oficinas coimbrãs, e que evocam a Senhora com o Menino e uma Santa Mártir.

10. Igreja Matriz de Podentes

 

O exterior desta Igreja é resultante de uma remodelação executada no século XIX. O seu interior tem apenas uma nave e uma única capela na cabeceira, cujo altar-mor é oitocentista. As duas capelas dos lados: a da esquerda do século XVII e evocadora do Santíssimo Sacramento e a da direita dedicada à Nossa Sr.ª do Rosário, que exibe uma cúpula de pedra quinhentista.

11. Castelo do Germanelo

Monumento Classificiado    40º01'33'' N  |  8º25'47'' O

Erguido por D. Afonso Henriques, entre 1142-1144, este castelo típico do período da Reconquista. Dali avista-se uma paisagem deslumbrante sobre o vale do Rabaçal. Põe-se a hipótese de ter na sua origem um castro romanizado. De propriedade particular, deve-se a reconstrução hipotética da sua muralha norte ao Dr. Salvador Dias Arnaut.

12. Villa romana do Rabaçal

Monumento Classificado    40º02'16'' N  |  8º27'31'' O

Situada a 12 km de Conímbriga, a Villa romana do Rabaçal encontra-se numa "meia-encosta" na freguesia do Rabaçal. Datada do século IV d.c. conhece-se a pars urbana (área residencial), balneum (balneário), pars frumentária (área do pátio agrícola com alpendre), pars rustica (alojamento dos servos, armazéns, oficinas). Os motivos figurativos dos mosaicos e algumas composições geométricas e vegetalistas. No seu conjunto formam um grupo estilístico novo.

13. Pelourinho de Podentes

Monumento Classificado    40º03'32'' N  |  8º23'36'' O

É um pelourinho de estilo manuelino, com fuste de mármore, provavelmente reaproveitado de um antigo edifício romano em ruínas. É o maior fuste de um só bloco, datável desta época, encontrado em Portugal. O fuste de mármore eleva-se sobre uma base de quatro degraus. O capitel tem uma forma cúbica, ostentando nas suas faces a Cruz de Cristo, a esfera armilar, e nas outras faces dois escudos já gastos, um dos quais, esquartelado, dos Sousas de Arronches.